Sábado – 31/07

Oi!

Hoje, o público terá a oportunidade de ver “Os Cisnes Feios”, filme de Konstantin Lopushansky, vencedor de melhor roteiro no sexto Fantaspoa. Além do Fantaspoa, o filme foi agraciado com 7 outros prêmios, de festivais como Utopiales (de Nantes) e o International Film Festival da Suíça. O filme será exibido às 15:00 no Cine Bancários.

Os Cisnes Feios - VI Fantaspoa

Os Cisnes Feios - VI Fantaspoa

Macabro, que rendeu a Menção Honrosa de Scream Queen para Julia Estelle no sexto Fantaspoa, será exibido às 17:00 no Cine Bancários. Trata-se de uma produção da Singapura e Indonésia, dirigida pelos The Mo Brothers. A atriz Shareefa Daanish ganhou o prêmio de melhor atriz no Puchon International Fantastic Film Festival, um dos maiores festivais de cinema do mundo.

Macabro - VI Fantaspoa

Macabro - VI Fantaspoa

Para terminar o dia, apresentaremos o filme de horror e comédia “Eu vendo os mortos”. A obra recebeu prêmio de melhor fotografia no Slamdance Film Festival e melhor filme independente no Toronto After Dark. Aqui no Fantaspoa, foi o melhor filme selecionado pelo público. A exibição será às 19:00 no Cine Bancários.

Eu vendo os mortos - VI Fantaspoa

Eu vendo os mortos - VI Fantaspoa

Enfim, é o que sempre enfatizamos: aproveitem, pois provavelmente será a última vez que esses filmes serão exibidos em cinema no Brasil.

Abraços,
João Fleck e Nicolas Tonsho

Published in: Sem categoria on julho 31, 2010 at 12:09 pm  Deixe um comentário  

3º dia de Mostra Fantaspoa Revisitado

Caros,

Hoje apresentaremos “Vida e morte de uma gangue pornô”, vencedor de prêmio de melhor filme desse VI Fantaspoa. Após, “Eu vendo os mortos”. Para finalizar, o asiático “Vampire Girl vs. Frankenstein Girl”.

Aproveitem.
Abaixo, grade com todo o restante da programação da mostra.

Abraços,
João Fleck e Nicolas Tonsho

29 de julho

15:00 Vida e Morte de uma Gangue Pornô
17:00 Eu Vendo os Mortos
19:00 Vampire Girl Vs. Frankenstein Girl

30 de julho

15:00 Mamae e Papai
17:00 A Centopéia Humana
19:00 4 Moscas sobre Veludo Cinza

31 de julho

15:00 Os Cisnes Feios
17:00 Macabro
19:00 Eu Vendo os Mortos

01 de agosto

15:00 Amargo
17:00 O Legado Valdemar
19:00 Vida e Morte de uma Gangue Pornô
Published in: Sem categoria on julho 29, 2010 at 10:59 am  Deixe um comentário  

Segundo dia de Mostra Fantaspoa Revisitado – 28.07.2010

É isso aí, pessoal. Continuem comparecendo na Mostra Fantaspoa revisitado. Está ocorrendo no Cine Bancários, e hoje a programação é:
Às 15:00, “A centopéia humana”, um dos filmes mais aguardados no VI Fantaspoa. Com duas sessões lotadas, chocou e divertiu todos os presentes. Essa é a oportunidade de os que não viram o filme finalmente assistirem na telona.
Às 17:00, exibiremos o clássico do mestre italiano Daria Argento, “4 moscas sobre veludo cinza”. A obra foi exibida uma única vez nesta sexta edição do festival, tendo sido comentada pelo roteirista da obra, o simpático Luigi Cozzi.
Por fim, “O cavaleiro”, que teve seu ator principal, Peter Marshall, premiado pela sua performance nesse eletrizante filme de vingança. Além de ter sido premiado no Fantaspoa, “O cavaleiro” ganhou prêmio de melhor filme e melhor diretor no respeitado Melbourne Underground Film Festival.

Divulguem e compareçam.
João Fleck e Nicolas Tonsho

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Abaixo, textos de comentários sobre os filmes.

A Centopéia Humana

6º Fantaspoa – A centopéia humana (2009)

Encerro minha participação no Sexto Fantaspoa com essa gema do holandês Tom Six. Infelizmente não consegui comparecer à sessão nesse último dia de Festival, mas nem preciso, porque não quero fazer outro posto sobre o filme em si. Já escrevi sobre The human centipede (first sequence) aqui, além de mencionar, quando escrevi sobre The horseman, um pouco da repercussão que o post teve. Retomo.

A centopéia humana é sim, sem sombra de dúvidas, um dos filmes do ano dentro do âmbito do cinema fantástico, exploitation e de horror. Festivais pelo mundo dedicados ao segmento tiveram o filme como um dos destaques. Não são milhares de palhaços querendo parecer cult que concordam comigo, são apreciadores de um gênero, que sabem o que estão vendo. Sim, pessoas que eu nem conheço vieram me acusar de imbecil porque eu elogiei A centopéia humana. Rizível. Espinafrado como se eu fosse o realizador do filme…

É o que se ganha quando cria-se uma obra original, todos querem saber sobre. Como lá no começo de maio só o que existia sobre o filme na internet brasileira era trailer, cartaz e comentários assustados, muita gente caiu aqui nesse blog vagabundo, única possibilidade nacional para quem pesquisava sobre o filme no Google. Pelo menos é isso que me mostram uma breve pesquisada e as estatísticas de acessos no meu blog, que bateram recordes em maio e se mantiveram em junho.*

Mas no post original eu já escrevi sobre a centopéia, agora vou me limitar a colar trechos de algumas críticas especializadas que rolam pela internet. Negritarei partes que eu acho que merecem atenção especial.

Começo com Roger Ebert, o crítico de cinema mais famoso do mundo, que soube se posicionar em relação ao filme, e até exagera um pouco, por ser um barrão:

I have long attempted to take a generic approach. In other words, is a film true to its genre and does it deliver what its audiences presumably expect? “The Human Centipede” scores high on this scale. It is depraved and disgusting enough to satisfy the most demanding midnight movie fan.

I am required to award stars to movies I review. This time, I refuse to do it. The star rating system is unsuited to this film. Is the movie good? Is it bad? Does it matter? It is what it is and occupies a world where the stars don’t shine.

Twitch:

When you want to see a movie called The Human Centipede, I suppose you should be happy that you get what’s advertised. 

Tom Six’s directorial and writing effort lives and dies on an image that both repulses and fascinates. The spectacle of 3 people joined via gastrointestinal systems into a crawling, mewling train is a visual I’d never thought I’d see in a film before and at the same time an inadequate justification of the movie’s 93 minute runtime.

His [Dieter Laser] performance is the main reason to see this film, injecting a rich vein of black humor to the proceedings.

Again, you get what’s advertised when you see this film – nothing more and nothing less.

HorrorSquad, num texto gigante recomendado para quem quer uma análise filosófica da centopéia humana:

French writer Georges Bataille said that “men are swayed by two simultaneous emotions: they are driven away by terror and drawn by an awed fascination. Taboo and transgression reflect these two contradictory urges. The taboo would forbid the transgression but the fascination compels it.” That about sums it up for most people who have sought out The Human Centipede (First Sequence) — and really, horror cinema in general.

Roughly the first forty minutes shows almost no blood, which is reminiscent of the way films like Texas Chainsaw Massacre operate. Our minds tend to fill in the things that never were, through the director’s use of suggestive images and situations.

Six’s methodology subverts expectations, which has a lot more to say about its audience than the film itself.

Hopefully it has become clear that The Human Centipede isn’t just another gross out film — despite what its own marketing campaign would have you believe.

…if almost two thousand words don’t express my admiration for Centipede’s ideas, then I don’t know what will.

CHUD, que já começa mostrando que eu não sou um palhaço, dando a real dos festivais pelo mundo:

This year [2009] I was honored to serve on the Horror Features Jury at Fantastic Fest. We awarded The Human Centipede both Best Feature and Best Actor for Dieter Laser.

What’s the future of horror? The genre is cyclical, with people following the lead and look of what seems to be popular at the moment, new filmmakers chasing the scraps of more original filmmakers. The Human Centipede (First Sequence) is almost a metaphor for that world of derivative, boring horror where someone chews up and digests a new idea and the next person eats their ‘leftovers.’

what I love about this film is that it is unlike anything else you’ll see and it’s unlikely that anybody will be following its twisted lead any time soon. It’s a masterpiece of perverse originality, a truly unique experience of sleaze and horror.

German character actor Dieter Laser plays Dr. Heiter, and the performance is nothing short of brilliant. He has a serpentine look, like an evil Christopher Walken, and he is completely and totally mad. (. . .) Heiter is a completely iconic mad scientist, a horror archetype we see too rarely.

What’s amazing is that Six doesn’t go overboard on the gore and viscera. That stuff is there – there’s a particularly cringe-inducing tooth extraction scene – but what really gets to you is the concept and Laser’s deranged domination of his unholy creation. Six could have gone bigger and wetter, but he understands that sometimes concepts and ideas are more unsettling than graphic visuals.

The Human Centipede (First Sequence) is a dangerous movie. If you think this movie isn’t for you, you’re probably right. This is a movie that assaults your soul and leaves you changed. Or maybe the best way to put it is that The Human Centipede is a movie that leaves you scarred.

Falando em não abusar de gore e vísceras, cato a crítica da revista VICE, cuja autora parecia que queria ver gente comendo merda durante o filme, e parece ser mais confusa e ignorante que eu. Ela pergunta, e já responde negativamente com raiva, se Human centipede é o filme mais chocante de todos os tempos. Coloca na mesma sacola, sem nenhuma noção: Driller Killer, I Spit on Your Grave, O albergue, Cabin Fever, Paranormal Activity, Baise Moi, Cannibal Holocaust e FILMES TRASH DA TROMA. Lamento muito, mas colocar filme da Troma entre possibilidades de filmes que deveriam CHOCAR é invalidar todo e qualquer argumento. Pesquisei rapidamente essa mina no Google, ela não aparenta ser uma ignorante, e parece se meter em coisas bem escrotas, entendo que nada choque ela. Mas acho que ela tá num nível que eu passei: o de me irritar com os filmes porque eu esperava que TUDO fosse aniquilação da alma, por querer imagens horríveis sempre, coisas que beirem o real e destruam meu ser. Mas as coisas não são assim. E não precisam ser. O assassino da furadeira (Driller killer) do Abel Ferrara te fode sim. Não CHOCA, mas te estraga, maltrata, porque é MAU. Cannibal holocaust é um clássico, um filme chato, que se fez muito no marketing e é superestimado, mas que foi pioneiro, e que botou ator pra matar bicho na Amazônia, manchando a História pra sempre. O dia que esse Cabine do medo (é isso?) entrar pra qualquer História, não temos mais universo, nêga. Segura tua onda e DEIXA DE SER TROUXA, pare de acreditar sempre que dizem que tal filme é O chocante da vez. Simples.

Criar expectativas é o vilão, em qualquer situação, todo mundo sabe, e quem as cria somos nós mesmos. E eu falo de expectativas no post orignal, lá em maio: aceite que 3 pessoas estarão com a boca no cu uma da outra, NÃO tem cenas escrotonas, tripas e sangüeira, NÃO é o filme mais chocante do mundo. Se tu cai em marketing, enfia tuas expectativas no cu e ri pro caralho, não vem xingar desconhecidos em seus blogs. MARTYRS sim é uma bosta de filme, Centopéia humana não.

Mais: cult, clássico, filme do ano, termos que independem da qualidade e do gênero da obra. Em nenhum momento eu fiz como muitos tem feito, chamando de “o filme mais doente já feito”, porque não concordo com isso e acho que é coisa de quem não viu muito, além de considerar desonestidade. É ingenuidade como dizer que Vampire girl vs Frankenstein girl é “o filme mais trash do mundo”. Aconteceu, eu ouvi. Inocência das pessoas, ora.

Só acho que as seqüências vão rebaixar o filme. Diz que o projeto é uma trilogia. Azar.

Uns prêmios de 2009, que peguei na Wikipedia:

Best picture at Fantastic Fest, Austin TX and Best Actor (Dieter Laser) in the horror category;
Best Movie at Screamfest LA;
Best Movie at Sainte Maxime International Horror Film Festival;
Best Movie at Ravenna Nightmare Film Festival;
Best Ensemble Cast at South African Horror Film Festival;
Audience award at Haapsalu Horror and Fantasy Film Festival, Estonia

______________________________

*NOTA: encontrei agora uma menção 2 dias anterior a minha. Chato pra mim, porque o cara até cita o cruzamento de Udo Kier com Lance Henrikssen para sair o Dieter Laser. De qualquer modo, no Brasil ainda não achei nada. Essa menção é que me levou a falar do Martyrs agora no finalzinho do post. O cara lá aparentemente gostou do filme francês. Ahahah. Detalhe: eu não coloco nem a pau os dois filmes no mesmo saco, então não faz sentido nenhum dizer “vá rever Mártirs em vez de ver Centopéia humana“, como fez o cara.
Fonte: http://felipeta.wordpress.com

Sobre a sessão de 4 moscas sobre veludo cinza

Luigi Cozzi apresenta Quatro Moscas Sobre Veludo Cinza no Fantaspoa

A última noite de Luigi Cozzi no Fantaspoa, como já era de se esperar, foi outro momento memorável do festival, fechando de maneira merecida o ciclo dedicado ao veterano cineasta italiano. A sessão novamente teve lotação total da sala, desta vez com congestionamento até nos degraus, afinal o filme selecionado foi um giallo clássico dirigido por Dario Argento, o raríssimo Quatro Moscas Sobre Veludo Cinza, de 1971, que tem roteiro co-escrito por Cozzi. O filme em si é considerado o mais fraco da chamada ‘trilogia dos bichos’ de Argento (completada por O Pássaro das Plumas de Cristal e O Gato de Nove Caudas), mas ele me pareceu bem melhor na tela grande do que quando o vi pela primeira vez, num tosco DVD caseiro com uma cópia péssima que circulou entre colecionadores durante muitos anos.
Também foi emocionante acompanhar a entrega, por parte da direção do Fantaspoa, de um merecido ‘prêmio pela carreira’ a Luigi Cozzi, que levou para casa uma placa em homenagem aos anos dedicados ao cinema fantástico, abraçando os gêneros da ficção científica, fantasia, suspense e horror. Após a sessão, Cozzi respondeu a mais uma bateria de perguntas da platéia, desta vez concentrando-se mais em sua parceria com Dario Argento. O convidado de honra contou inúmeras anedotas dos bastidores do filme e não fugiu sequer da pergunta sobre o que acha das produções recentes do colega Argento. Felipe M. Guerra, curador da mostra e cicerone de Cozzi, foi preciso ao traduzir a resposta: “Como todo mundo, Luigi prefere os filmes mais antigos do Argento”.
Perguntado sobre se prefere escrever ou dirigir, Cozzi tampouco teve dúvidas: “O roteirista é um solitário e tem o mundo inteiro ao seu dispor. O diretor tem que lidar com dezenas de pessoas e precisa convencê-las a fazer exatamente o que ele quer. Prefiro muito mais ficar sozinho com minha máquina de escrever ou meu computador”. Falando especificamente sobre a construção do roteiro, Cozzi revelou que primeiro ele e Dario bolaram as cenas de morte e só depois criaram os personagens e a trama em si. Questionado sobre possíveis referências hitchcockianas na obra, o roteirista reconheceu que Alfred Hitchcock é uma influência constante nesse gênero, mas que a inspiração de fato veio do livro Black Alibi, de Cornell Woolrich.
Cozzi também falou sobre o processo criativo da trilha sonora, do qual participou ativamente, e os problemas que ele e Argento tiveram com o compositor Ennio Morricone, o qual discordava do rumo escolhido e acabou brigando seriamente com o diretor. Os dois só voltariam a se falar 25 anos depois. Foi idéia de Cozzi contratar uma banda de rock progressivo para gravar o tema de abertura e o grupo escolhido foi o Deep Purple, que na época estava no início de sua fase mais celebrada. A banda chegou a gravar a música tocada nos créditos, mas os integrantes não puderam aparecer no filme em si devido a restrições burocráticas da lei italiana, que exige que a maioria dos técnicos e artistas que participam de um filme sejam italianos. O vídeo postado aqui mostra a abertura do filme, com a banda tocando no estúdio, e se meus ouvidos não me traem, acredito que a gravação original do Deep Purple foi pelo menos parcialmente utilizada: o teclado principal não soa muito parecido com o de Jon Lord, mas acredito que há uma base com outro teclado. A guitarra não parece a de Ritchie Blackmore (cadê a alavanca?), mas os gritos parecem coisa do Ian Gillan. No final das contas, é uma bela trívia roqueira para enriquecer este giallo clássico. Quem quiser conferir o restante do filme sem levantar da cadeira, aqui estão as partes 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.
Um papo familiar

A sessão foi tão concorrida – e se espalhou até altas horas, com o pessoal do cinema literalmente nos colocando para fora – que não pude fazer as perguntas que tinha em mente, apesar de estar sempre de dedo levantado, pedindo a vez. Mas Cozzi foi simpático como sempre e, ao me ver na saída da sala, veio em minha direção e brincou: “Não teve perguntas dessa vez?”. Disse então que ia perguntar sobre o projeto do Frankenstein nazista que ele e Argento tentaram desenvolver na década de 70, e se é verdade que Argento costuma distorcer o roteiro escrito ao ponto de tornar algo que no papel é plausível e verossímil em algo completamente incompreendível nas telas, como Dardano Sacchetti certa vez comentou. Cozzi discordou veementemente e afirmou que tudo que ele escreveu foi seguido à risca por Argento, o que me deixou surpreso.
Conversamos também sobre a suposta misoginia de Dario Argento e se ele tem idéia do porque de os assassinos na maioria de seus filmes serem mulheres. Cozzi rebateu quando comentei que Asia Argento, filha de Dario, certa vez disse que o pai dela tem “algum problema” com a mãe dele; segundo Cozzi, Dario ama a mãe, nunca teve problemas com ela. “É uma família problemática, estão sempre brigando, é melhor manter distância”, recomendou; “o problema da Asia é que ela fala demais”.
Não acho exagero dizer que Luigi Cozzi talvez tenha sido a personalidade mais agradável já trazida a qualquer das edições do Fantaspoa. Inteligente, articulado, simpático e acessível, Cozzi certamente não é um autor celebrado por ter realizado grandes obras no cinema fantástico (apesar de nenhum dos seus filmes sofrer do mal de serem chatos; muito pelo contrário, todos são divertidíssimos), mas isso é plenamente compensado por ele ser um grande aficionado pelo gênero – em especial a ficção científica clássica – e possuir um vasto conhecimento sobre o tema. Cozzi também escreve sobre cinema de gênero, o que faz com que conversar com ele sobre cinema seja muito mais do que ter que apelar para a bajulação sem propósito.
Autor: Carlos Primati
Fonte: http://cine-monstro.blogspot.comO Cavaleiro

6º Fantaspoa – O cavaleiro (2008)

The horseman, de Steven Kastrissios, é o melhor filme do Sexto Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre. Embora A centopéia humana (ainda por estrear no festival, mas já coberto no blog) já seja um clássico e eu tenha me enamorado com o House of the devil.

Um filme de vingança. Em todo lugar fala-se da semelhança com Hardcore (1979), do Paul Schrader, qual seja: a filha de um homem some e é descoberta numa fita de putaria. O pai vai atrás dos responsáveis e senta o pau. O que temos de diferente? É um filme independente australiano com violência bruta, tortura e tensão.

I don’t roll out the word “gratuitous” often, but the unremittingly brutal last act can’t escape the charge: it’s too, too much.

Isso acima saiu de uma crítica de um parágrafo do site do Telegraph inglês, que deu como nota uma estrelinha só. Ridículo. A mim parece uma pessoa que não gosta desse tipo de filme escrevendo para pessoas que não tem nenhum interesse nesse tipo de filme. Os distintos leitores do Telegraph não foram informados que O cavaleiro passou em festivais dedicados a filmes desse nível, sendo indicado a alguns prêmios e arrematando outros. É como um estúpido vir dizer que alguém tá de palhaçadinha e querendo parecer culto ao chamar The human centipede de filme do ano, algo que júri e público de festivais de cinema fantástico, independente, de horror e afins mundo afora (incluindo o II SP Terror, encerrado no dia 8, agora) concordam. Eu não sou idiota, amigo. Eu sei o que eu vejo e como eu vejo. Achou ruim? Tudo bem, tá no teu direito, mas não seja um babaca no blog de alguém que tu nem conhece.

Enfim, retornando… Horseman já começa com pé-de-cabra e quebradeira. O pai enraivecido quebra um cara e quebra fitas vhs e computadores. E empurra um escaninho, e bate e pisa um pouco mais nas fitas e arranca nomes do infeliz. Finn? JÁ ESTIVE com o Finn. Um grande momento de destruição. A destruição não é grande, mas haver a insistência nela é ótimo. Na hora me veio à mente aquele monte de gente morrendo ao longo do Traga-me a cabeça de Alfredo Garcia, do Peckinpah.

Armado de pé-de-cabra e uma faquinha de bolso – um canivete, se preferirem – de estimação, o pai roda à caça de todos os envolvidos na fita. A relação dele com a filha não fica clara, só tem flashback dela pequena, mas não parece que eles eram um exemplo de família. A mãe é mencionada, mas não se sabe nada dela. A guria supostamente foi por livre e espontânea vontade gravar o vídeo em troca de grana, o que nos leva a crer que fazia tempo que ela não era a criancinha querida do papai, e ele decerto não era muito presente (como era o santo do George C. Scott em Hardcore). Quer dizer, não foi uma filha exemplar de um grande pai de família que foi encontrada morta com cocaína e heroína no sangue e sêmen no corpo.

Eu não vou descrever todas as atrocidades do filme, é ver para crer. E, como costumo fazer, me posiciono da seguinte maneira, sem querer posar de fodão e dando os fatos: gosto muito e estou acostumado a filmes de violência. Quando meu pai viu Assassinos por natureza, voltou dizendo que era VIOLENTÍSSIMO. Fui ver e não era, saca. Não considerei. Mas aqui não estamos falando de Hollywood. Quando um filme foi feito fora de Hollywood, mais, fora dos Estados Unidos, mais ainda, é uma produção independente e de um diretor que nunca ouvimos falar, a gente já sabe que COISAS PODEM ACONTECER, porque não sabemos que limites existem. E aí dá-se a tensão, a apreensão, o medo a cada cena que começa. Então, para os mais sensíveis (sem julgamentos jocosos) ou menos acostumados, digo que o nível de violência e maus-tratos de Horseman me atingiu positivamente. Positivamente, como em “eu estava quase escalando a poltrona, com os dedos cravados nos braços dela no gratuitous last act que a crítica do Telegraph menciona”. Ou seja, se você não curte, cuidado. Possivelmente todas as cenas anteriores ao sadismo inesperado do last act também serão demais pra você.

Tem a parte sentimental, com uma mina que o pai dá carona, para dar corpo ao filme e aliviar a tensão. Talvez eu devesse rever antes de escrever sobre, mas não há tempo. Já está. Curti muito. O pai é foda.

Utensílios usados  no filme: pé-de-cabra,  canivete, anzóis, alicate, bomba de bicicleta, mangueira, marreta, martelo, maçarico.

Partes do corpo afligidas: pênis, cabeça, braços, torso, orelha, entre outras.

Não confunda esse Horseman com o Horsemen do Jonas Akerlund ou qualquer outro. Veja o trailer, se quiser.

Fonte: http://felipeta.wordpress.com

Published in: Sem categoria on julho 28, 2010 at 3:56 am  Comments (1)  

Primeiro dia de Mostra Fantaspoa Revisitado – 27.07.2010

Hoje se inicia a Mostra Fantaspoa Revisitado. A partir das 15 horas, serão exibidos a maior parte dos filmes vencedores de prêmios no VI Fantaspoa, bem como alguns filmes que foram sucesso de público. Para o dia de hoje, temos, às 15 horas, o filme argentino Recortadas, que recebeu Menção Honrosa de Produção de baixo-orçamento e foi aqui representado pelo produtor Juan Pablo Caserta e pelo assistente de direção Mauro Narducci. Às 17 horas, para confirmar a boa sofra de filmes argentinos, outra obra dos nossos vizinhos: Massacre Esta Noite, que recebeu Menção honrosa de Melhor Banho de Sangue. Por fim, às 19 horas, apresentaremos Uma noite na cidade, animação tcheca vencedora de diversos prêmios no circuito de festivais (Czech Lions, Anifest, Animabasauri, entre outros festivais), e que angariou, aqui no VI Fantaspoa, o prêmio de melhor animação.
Compareçam, provavelmente é a última oportunidade de se assistir aos filmes do VI Fantaspoa em salas de cinema.  E, por favor, se puderem, divulguem aos conhecidos.

Abraços!
João Fleck e Nicolas Tonsho

Abaixo, seguem alguns textos retirados da internet de blogs, escritos por pessoas que assistiram aos filmes no Fantaspoa.

Recortadas

RECORTADAS (2009, Argentina. Dir: Sebastián De Caro)
Ironicamente, na mesma semana em que “À Prova de Morte”, do Tarantino, finalmente chegava aos cinemas brasileiros, esta obscura produção argentina foi exibida no Fantaspoa. E a comparação é inevitável: em oitenta e poucos minutos, “Recortadas” é uma homenagem muito mais sincera e fiel ao espírito “anos 70” de cinema sexploitation do que as duas horas do filme do Tarantino, ou do que as mais de três horas do fracassado projeto “Grindhouse” – algo que eu disse aos próprios realizadores do filme, os simpáticos Juan Pablo Caserta (produtor) e Mauro Narducci (assistente de direção), no final da sessão. Como muitas daquelas amalucadas produções feitas nos anos 70 para exibição em cinemas pobretões ou drive-ins, “Recortadas” tem um fiapo de história (muito semelhante a “Hostel 2”) costurado com uma miscelânea de cenas, personagens e diálogos que pouco ou nada têm a ver com o “todo”: um sujeito engraçado falando sobre a importância das estátuas-vivas, um velhote se masturbando num museu diante de pássaros empalhados, o sexo virtual praticado por uma garota com um nerd numa lan house, e por aí vai. No meio dessa balbúrdia, e com as generosas cenas de nudez das duas gatinhas que estrelam o filme (mulheres fortes e “machonas”, como as de Tarantino), fica até fácil embarcar na brincadeira e esquecer que o filme não tem muito objetivo. Mantendo o espírito “grindhouse” que nem Tarantino nem Robert Rodriguez conseguiram emular a contento, “Recortadas” também traz uma divertida seqüência com os atores dublados em outras línguas (alemão e italiano), homenageando o sexploitation produzido na Europa. Pode até não ser nenhuma maravilha, mas com certeza cumpre seu objetivo (e diverte) muito mais que o pretensioso e cansativo “Death Proof”.
Autor: Felipe M. Guerra
Fonte: http://filmesparadoidos.blogspot.com/

Massacre esta Noite


MASSACRE ESTA NOITE (Masacre Esta Noche, 2009, Argentina. Dir: Adrián e Ramiro García Bogliano)
Um dos destaques do Fantaspoa 2010. Com câmera digital e produção quase amadora, conta a história de um pobre videomaker argentino contratado para trabalhar como operador de câmera nas filmagens de um suspeitíssimo filme pornô, numa fazenda deserta e durante a noite. Quando o diretor grita “Ação!”, os temores do rapaz se concretizam: ele acabou envolvido com uma cadeia internacional de realizadores de “snuff movies”, e terá que lutar – literalmente – para não se transformar no próximo “ator” a ser assassinado diante das câmeras. Com idéia simples e divertida, tudo funciona que é uma beleza no filme. Inicialmente, pelo resumo da trama, pode até parecer uma comédia de humor negro, mas na verdade “Massacre Esta Noite” é um terror sério e violentíssimo, embora com um senso de humor doentio que faz graça de momentos asquerosos (como aquele em que os sujeitos posam para fotografias ao lado de um cadáver decapitado!). O elenco está inspiradíssimo, principalmente o diretor malucão que acredita estar fazendo arte (interpretado por Diego Cremonesi) e o decadente e barrigudo ator pornô (Rolf García). Os diálogos também fogem do besteirol típico do gênero e buscam discutir seriamente a questão do fascínio pelos “snuff movies” – um tema recorrente em diversas produções recentes. Principalmente quando o afetado diretor compara o gigantesco número de acessos em um vídeo real colocado no YouTube com a bilheteria reduzida do último filme de David Lynch. Já o final é um show de sangue e variados tipos de agressão física, com direito a faca enfiada no pescoço saindo por dentro da boca (à la “Terror na Ópera”). Uma verdadeira surpresa, que mais uma vez comprova o banho que nossos hermanos estão nos dando também em matéria de cinema fantástico.
Autor: Felipe M. Guerra
Fonte: http://filmesparadoidos.blogspot.com/

Uma noite na cidade

Uma noite fantástica por um mundinho fantástico





Acabo de voltar do Santander Cultural, onde rolava uma sessão de um filme parte da VI edição do Fantaspoa – Festival Intenacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre. Pra quem não tem a mínima ideia do que é isso, a parte do “Fantástico” se refere à filmes de conteúdo fantasioso e pura ficção. Ficção todo filme é, mas nesse caso é algo realmente extrapolante. A grande maioria das películas em exibição até domingo dia 18/07 são obras de terror, suspense, ficção cietífica, fantasias quase surreais ou coisa parecida.

Quem quer saber mais e ver a programação, http://www.fantaspoa.com/2010/index.php

Agora vamos à tal sessão. Devo dizer que foi a primeira da história do festival que eu fui e também a primeira vez que vou ver um filme no Santander Cultural. À primeira vista, já me surpreendi pelo ambiente mais “bem acabado” e pela quantidade de cadeiras. Geralmente esses cinemas de “filme arte” e etcs são pequenos, de espaço ruim e qualidade da imagem e som ruins. Não é o caso aqui, que tinha um número de assentos maior e a projeção do filme, feita direta de DVD, estava muito boa.
Outro detalhe, não só me surpreendi com quantos assentos tinha como também com a quantidade de gente que foi. Na boa, não esperava quase ninguém e vi uma boa quantidade de gente disposta a ir num cinema fora de uma shopping, menor e com filmes mais do lado B, numa quarta-feira à noite.

O filme da vez era “Uma Noite na Cidade”, de título original e impronunciável em tcheco. A direção e co-roteirização é do Jan Balej, que escreveu o filme junto do Ivan Arsenjev. Produção de Viktor Mayer, música de Tadeas Vercak, design de som do Zbynek Mader e fotografia de Miloslav Spála.

Citei os nomes de todos esses envolvidos não só porque consta no site do festival, mas porque todas essas partes do todo foram feitas com maestria. Música, fotografia, direção de arte, direção, efeitos sonoros e o roteiro, todos casam perfeitos entre si para contar a história de forma magnífica. Claro, a direção de arte do mini-mundo dos bonecos animados, as suas animaçãoes e o roteiro merecem um destaque à mais. Porra, é impressionante a criatividade das diferentes situações e personagens do longa. Mesmo ele sendo separado em três segmentos que pouco tem a ver um com o outro, fora o estilo, narrativa e estética, é um filme perfeitamente apreciado por uma criança de 5 anos e um senior aposentado.

A história é dividade entre 3 partes, a 1ª e a 3ª compreendendo personagens que se cruzam de longe entre si e a 2ª parte, a mais surreal de todas, composta por dois personagens muito bem construídos e peculiares. Tanta desconexão não chega a incomodar, pois a cada momento focamos numa história que é interessante e dá variedade à obra. Se trata de uma animação em stop-motion (aquela da Fuga das Galinhas e Estranho Mundo de Jack, com bonequinhos que são milimétricamente mexidos e fotografados a cada mexida para no fim eles parecerem terem vida própria). Os bonecos eu acho que são de madeira com peças articulas, com formas bem caricatas e engraçadas. Destaque pra um gato feito com latão (igual aos de assar churrasquinho de gato, hehehe) e o rosto é só uma parte de uma fotografia de uma pin-up.

Não quero estragar nada, porque todas histórias são muito inusitadas e fodásticamente criativas. O máximo que posso falar é como boa parte das histórias lida com as loucuras e bizarrieces humanas de forma muito cômica e interessante.

O outro grande lance e certo diferencial do filme é que ele simplesmente não tem diálogo. Porém, ele está longe de ser um filme mudo. Os personagens até dialogam, mas são somente grunhidos enrolados que não formam língua nenhuma (por mais que a língua tcheca deva ser estranho pra cacete). Dessa forma, mesmo sendo da República Tcheca, é perfeitamente inteligível para qualquer um.
O ponto importante do filme e sua sonoridade são os efeitos sonoros. Eles dão toda a vida para as ações dos personagens, tornando aqueles bonecos inanimados em seres mais próximos de possuir carne e osso. Some aí a música fantástica e se tem algo que daria pra imaginar Chaplin fazendo hoje, se estivesse vivo.

Todos esses elementos curiosos não fazem de Uma Noite na Cidade uma punheta de “arte pela arte” ou algo pretensioso demais. Sim, eu não sei se vi coisa parecida, portanto ele sem dúvidas é inovador. Mas mais do que isso, a capacidade de manter o público atento às diferentes histórias surreais é o arroz-com-feijão do filme. Posso exagerar no lance de criança de 5 anos, que não entenderá algumas insinuações sexuais e podem se traumatizar com a única cena com sangue(só que é sangue de massinha de modelar!) do filme, mas boa parte é compreensível pelas mais diversas pessoas em diferentes idades e divertindo-as na mesma proporção.
Autor: Finkler (Lucas Augusto F. Schmidt)
Fonte: http://amoraudiovisualerocknroll.blogspot.com/

Published in: Sem categoria on julho 27, 2010 at 10:13 am  Deixe um comentário  

Agradecimentos!

Muito obrigado aos nossos queridos apoiadores:

Gang
Instituto Goethe
Vinícola Garibaldi

Cervejaria Schmitt
E o Vídeo Levou
SindiBancários
Jambô
Barbarella Bakery
Impacto Signs
Casa de Cinema
Master Hotéis
FantaFestivales

Obrigado, também, às salas exibidoras por nos cederem seu espaço (Sala PF Gastal, Cine Santander e Cine Bancários);
à SMC – Secretaria Municipal da Cultura – Prefeitura de Porto Alegre, pela co-realização;
e ao Banrisul – Banco do Estado do Rio Grande do Sul, por nos patrocinar.

Sem todos esses apoios, o festival não teria sido realizado da forma como foi. E certamente ainda seria incerta a realização da sétima edição do Fantaspoa, em 2011.
Portanto, fica o nosso profundo agradecimento!
Também, agradecemos a todo o público que participou do festival e àqueles que ajudaram na divulgação do evento.
João Fleck e Nicolas Tonsho

Published in: Sem categoria on julho 23, 2010 at 2:57 am  Comments (1)  

Premiados do VI Fantaspoa

Caros,

O Fantaspoa, infelizmente, acabou no dia 18. Foram 17 dias repletos de muitos filmes e muita diversão. O público dessa edição foi de ao redor de 5.000 pessoas, o que representa um acréscimo na quantidade de frequentadores, pois nesse ano o festival trabalhou com apenas 3 salas de cinema.
Antes da sessão de encerramento do Fantaspoa, foram anunciados os vencedores dessa sexta edição do festival, exceto o prêmio de melhor filme eleito pelo público. Abaixo, segue a lista dos premiados.
Aproveitamos para informar que, de 27 de julho a 1 de agosto, o público terá a oportunidade de (re)ver alguns filmes que tiveram destaque no VI Fantaspoa, por meio da Mostra Fantaspoa Revisitado. As exibições ocorrerão no Cine Bancários, às 15, 17 e 19 horas. O valor dos ingressos é o mesmo: 5 reais. A grade de programação segue, abaixo da lista dos premiados. Compareçam.

Muito obrigado por participarem do Fantaspoa e nos darem essa força de sempre na divulgação.
Ano que vem, podem esperar pelo sétimo Fantaspoa.
João Fleck e Nicolas Tonsho

Júri Popular:

Melhor Curta-metragem Nacional Live-Action: Animal Menor, de Pedro Harres e Marcos Contreras

Melhor Curta-metragem Nacional Animação: Anjos no Meio da Praça, de Alê Camargo & Camila Carrossine

Melhor Curta-metragem Internacional Live-Action: Cabuleros, de Damian Slipoi

Melhor Curta-metragem Internacional Animação: Le Petit Dragon, de Bruno Collet

Melhor longa-metragem: Eu Vendo os Mortos, de Glenn McQuaid

Júri Oficial

Curtas-metragens:

Melhor Curta-metragem Nacional Live-Action: Mapa-Múndi, de Pedro Zimmermann

Melhor Curta-metragem Nacional Animação: O Jumento Santo, de Léo D. & William Paiva

Melhor Curta-metragem Internacional Live-Action: El Nunca lo Haría, de Anartz Zuazua

Melhor Curta-metragem Internacional Animação: Alma, de Rodrigo Blaas

Longas-metragens

Fantástico Mundo Animado:

Uma Noite na Cidade, de Jan Balej

Competição Internacional

Menções Honrosas:

Produção de baixo-orçamento: Recortadas, de Sebastian de Caro

Banho de Sangue: Massacre Esta Noite, de Ramiro & Adrián García Bogliano

Scream Queen: Julie Estelle (Macabro)

Contribuição Artísticas: Bruno Catet & Helene Forzani (Amargo)

Prêmios Oficiais:

Roteiro: Konstantin Lopushansky, Vyacheslav Rybakov (Os Cisnes Feios)

Efeitos Especiais: Reyes Abades (O Legado Valdemar)

Atriz: Olga Fedori (Mamãe e Papai)

Ator: Peter Marshall (O Cavaleiro)

Diretor: Eli Craig (Tucker & Dale Enfrentam o Mal)

Melhor Filme: Vida e Morte de uma Gangue Pornô, de Mladen Djordjevic

Mostra Fantaspoa Revisitado

27 de julho

15:00 Recortadas
17:00 Massacre Esta Noite
19:00 Uma Noite na Cidade

28 de julho

15:00 A Centopéia Humana
17:00 4 Moscas sobre Veludo Cinza
19:00 O Cavaleiro

29 de julho

15:00 Vida e Morte de uma Gangue Pornô
17:00 Eu Vendo os Mortos
19:00 Vampire Girl Vs. Frankenstein Girl

30 de julho

15:00 Mamae e Papai
17:00 A Centopéia Humana
19:00 4 Moscas sobre Veludo Cinza

31 de julho

15:00 Os Cisnes Feios
17:00 Macabro
19:00 Eu Vendo os Mortos

01 de agosto

15:00 Amargo
17:00 O Legado Valdemar
19:00 Vida e Morte de uma Gangue Pornô
Published in: Sem categoria on julho 21, 2010 at 2:48 am  Deixe um comentário  

Último dia de Fantaspoa

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Caros,

Hoje, no Cine Bancários, às 19 horas, teremos sessão comentada do filme brasileiro “Entrei em pânico ao saber o que vocês fizeram na sexta-feira 13 do verão passado“. A sessão será seguida por comentários de Felipe M. Guerra, o diretor do filme. Felipe já dirigiu 3 longas-metragens e 3 curtas-metragens, e já dirigiu o apresentador Luciano Huck. Seus filmes geralmente possuem orçamento mínimo. O filme de hoje, por exemplo, custou 250 reais.
Após a sessão, no mesmo cinema, às 21 horas, serão anunciados os vencedores do VI Fantaspoa, antes de uma das primeiras exibições do mundo de “The Uh-Oh Show“, do avô do gore Herschell Gordon Lewis (que dirigiu 10.000 Maniacs, Blood Feast, The Wizard of Gore, entre outros).
Antes de toda essa função, no Cine Bancários, serão exibidos os badaladíssimos “Tucker e Dale Enfrentam o Mal” e “A Centopéia Humana“. No Cine Santander, serão exibidos “Os Cisnes Feios“, “O Legado Valdemar” e “A Porta“, enquanto que, na Sala PF Gastal, teremos as exibições de “A morte de Alice Blue“, “Filhos da Formatação” e “O Cavaleiro“.

Compareçam, hoje é o último dia do VI Fantaspoa.
João Fleck e Nicolas Tonsho

Published in: Sem categoria on julho 18, 2010 at 1:45 pm  Deixe um comentário  

Último final de semana do VI Fantaspoa

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Caros,

Após 14 dias de programação, com curtas-metragens, mostras paralelas de longas-metragens, sessões comentadas e a mostra competitiva, chegamos ao último final de semana do VI Fantaspoa. E, portanto, convidamos todos a participarem e aproveitarem esses últimos de festival.

Hoje, dia 17/07, teremos a sessão, em première latino-americana, de “Tucker e Dale Enfrentam o Mal”, com presença do diretor norte-americano Eli Craig. É uma das sessões mais aguardadas desta sexta edição do Fantaspoa, tendo sido destacada em matéria de capa do Segundo Caderno da Zero Hora (em 13/07). Para ler a matéria da zero hora, acessem aqui e aqui.

Após, às 23 horas, apresentaremos a terceira sessão surpresa do VI Fantaspoa. A única dica é que o filme tem 82 minutos de duração, possui nota 7 no IMDB (Internet Movie Database, a nota dos filmes é constituída pela média dos votos dos usuários desse site), e já participou de 18 festivais, tendo recebido 2 prêmios e sendo indicado para melhor filme em 4 dessas ocasiões. A noite será finalizada com a festa de encerramento do VI Fantaspoa, que será realizada na Verde (Goethe, 200). Para mais informações, acessem aqui.

Antes, apresentaremos Black, Amargo e Kandisha, no Cine Santander, Stingray Sam, Os Santos Sujos e Macabro, na Sala PF Gastal (Usina do Gasômetro), Recortadas, Vampire Girl Vs. Frankenstein Girl e A Casa do Demônio, no Cine Bancários.

No domingo, dia 18/07, exibiremos “O Legado Valdemar”, “Os Cisnes Feios” e “A porta”, no Cine Santander, “A Morte de Alice Blue”, “Filhos da Formatação” e “O Cavaleiro”, na Sala PF Gastal, e “Tucker e Dale Enfrentam o Mal” e “A Centopéia Humana” no Cine Bancários.

Às 19 horas, no Cine Bancários, teremos a presença do diretor barbosense Felipe M. Guerra, que apresentará ao público seu filme “Entrei em pânico ao saber o que vocês fizeram na sexta-feira 13 do verão passado”. Após a sessão, ele conversará com os presentes sobre a produção do filme, que custou apenas 250 reais e foi amplamente divulgado em revistas de cinema e programas de televisão, com o Fantástico.

Na sessão de encerramento do VI Fantaspoa, às 21 horas no Cine Bancários, serão anunciados os vencedores desta edição do festival. Após, exibiremos o filme “The Uh-Oh Show”. Trata-se do último filme do avô do gore, Herschell Gordon Lewis (diretor de 10.000 maniacs, The Wizard of Gore, Blood Feast, entre outros). Finalizado em novembro do ano passado, o filme teve pouquíssimas exibições no mundo. O VI Fantaspoa apresentará a obra pela primeira vez na América Latina.

Aproveitem a programação e, por favor, continuem divulgando o festival. A programação completa do festival pode ser visualizada em: www.fantaspoa.com

Abraços,
João Fleck e Nicolas Tonsho
Direção e Produção – Fantaspoa
Fantaspoa no Twitter: www.fantaspoa.com/twitter
Fantaspoa no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=40161183
Fantaspoa no Facebook: http://www.facebook.com/people/Fantaspoa-VI/100000736974072
Fantaspoa no Myspace: http://www.myspace.com/341902741

Published in: Sem categoria on julho 17, 2010 at 3:08 pm  Deixe um comentário  

Festa de encerramento do VI Fantaspoa – 17/07

Festa Pin Ups - Um drink no Inferno - Encerramento do VI Fantaspoa

Festa Pin Ups - Um drink no Inferno - Encerramento do VI Fantaspoa

A festa de encerramento do VI Fantaspoa será realizada no dia 17 de julho, na Verde (Av. Goethe, 200), com drink free até 1hora.
A festa é a Pin Ups – Um Drink no Inferno.

O Line up é composto por:
Cacá V (Copacabana Club)
Pedro Bertoletti
Bruna Dal Sasso
Mooglez

Compareçam!
Os ingressos custam 15 reais na hora e 10 reais com nome na lista (sabado@verdeclub.com.br)

Mais detalhes em: http://verdeclub.com.br/

Abraços,
João Fleck e Nicolas Tonsho

Published in: Sem categoria on julho 16, 2010 at 10:53 pm  Deixe um comentário  

16-07

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Hoje, temos a première latino-americana de “A porta”, com Mads Mikkelsen (de Fúria de Titãs e 007 Cassino Royale). O filme foi premiadíssimo em festivais do exterior, e será exibido hoje, às 17 horas no Cine Santander.
“Eu vendo os mortos”, que foi aclamado por crítica e público, terá sua última exibição também às 17 horas no Cine Bancários. Esse conta com o Hellboy Ron Pearlman e Dominic Monaghan, do Senhor dos Anéis. Além desse, outros filmes terão sua última exibição no Fantaspoa: “Massacre esta Noite”, “8TH Wonderland”, “TiMER”, “Escuridão”, “Eu sou outro”, “Samurai Princess” e “Ink”.
Às 21 horas, sessão do filme argentino “Recortadas”, com as presenças do produtor argentino Juan Pablo Caserta e do assistente de direção argentino Mauro Narducci.

Aproveitem o final de semana, que é o último do VI Fantaspoa. Depois, é só no ano que vem.
Abraços e obrigado pela presença,
João Fleck e Nicolas Tonsho

Published in: Sem categoria on julho 16, 2010 at 2:53 pm  Comments (1)